sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

30 filmes em 30 dias

Olá, pessoas.

Meu último post no ano de 2010. Deixei para ficar mais assíduo no blog a partir de 2011... eu sei... um procrastinador crônico. Enfim, tentarei com todas as minhas forças postar uma vez por semana aqui.

Agora vamos ao que interessa, a lista de filmes que eu vi durante esse mês. Meu primeiro mês de pseudo-férias foi bem legal no que tange a filmes. Eu e minha esposa temos algumas regras para alugar. Cada um escolhe um filme e escolhemos um em comum. Não podemos repetir gênero na mesma pegada (3 filmes por vez). Geralmente são pipocões que não tivemos tempo de ver nos cinemas. Os mais cults geralmente baixamos ou vemos nos Telecines, HBOs e CineMaxs da vida.

Obviamente que durante as férias a incidência de filmes pipocas são maiores. Caso você goste de filmes alternativos melhor esperar pelo mês de março. Confesso que tenho uma queda por filmes de terror trashes e animações... vocês verão vários nessa lista.

Obviamente essa listagem será acompanhada por uma nota que eu dei para o filme. Eu atribuo uma nota que varia de 1 a 7.

1- Péssimo; 2- Muito Ruim; 3- Ruim; 4- Mediano; 5- Bom; 6- Muito Bom e 7- Excelente.

Aqui vai a lista. Sintam-se livres, obviamente, para comentar e dar a sua nota sobre algum filme dessa lista e me indicar algum. Isso caso algum visitante leia e tenha a vontade de comentar...

Abraços!
OBS: Clique na imagem... é um wallpaper.

1
Mary & Max
5,5
2
Preciosa
4,0
3
Amor sem Escalas
4,5
4
Simplesmente Complicado
5,0
5
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus
4,0
6
Cartas para Julieta
2,0
7
Coco antes de Chanel
3,5
8
Segunda Chance para o Amor
4,0
9
Stan Helsing
2,0
10
Caso 39
3,0
11
Kick Ass
3,5
12
Fúria de Titãs
2,0
13
Legião
3,0
14
Zumbilândia
5,5
15
Predadores
4,5
16
A Hora do Pesadelo
4,0
17
Como Treinar o seu Dragão
4,5
18
O Escritor Fantasma
4,0
19
Pandorum
4,0
20
O Livro de Eli
4,5
21
Ilha do Medo
5,5
22
Idas e Vindas do Amor
4,0
23
Capitalismo: Uma História de Amor
5,0
24
Onde Vivem os Monstros
3,0
25
Os Mercenários
3,0
26
A Caixa
4,5
27
Invictus
5,0
28
Ameaça Terrosrista
4,5
29
O Fim da Escuridão
4,5
30
O Golpista do Ano
4,5

sábado, 4 de dezembro de 2010

Kick-Ass - Graphic Novel e Filme


Quando li esta Graphic Novel eu realmente me senti bem. Por que? Porque, creio eu, que todo fã de histórias em quadrinhos quer ser um super-herói (e super mesmo!), mas nos contentaríamos em ser apenas um vigilante mortal sem poderes. Tudo pela máscara!

Os pontos levantados por essa bela obra de Millar, ao meu ver, são dois. O primeiro e mais importante: o vigilantismo e a nossa conivência com essa prática. Para quem não está familiarizado com o termo, o vigilantismo é o emprego de práticas ilegais para se combater outras práticas ilegais. É exatamente o que a polícia faz. Ela usa de um subterfúgio ilegal, a violência, para combater diversas práticas ilegais. A diferença é que os policiais são autorizados pelo Estado e o vigilante não, ou seja, o vigilante também é um criminoso.

Nesta G.N. (Graphic Novel) o desejo maior do nosso protagonista, Dave, é se tornar um herói. Um desejo profundamente enraizado por ele ser um fã de H.Qs. (Histórias em Quadrinhos). De fato essa argumentação simples dialogoa de forma fervorosa conosco, leitores, afinal projetamos nossos anseios nas H.Qs. que lemos. Desde o início esse laço, bem apertado, de empatia pelo nosso protagonista garantiu seu sucesso quase que imediato.

Durante todas as edições vimos a conivência da população com as práticas dos nossos heróis (Kick-Ass, Big Daddy e Hit Girl). Violência e assassinatos. As pessoas não denunciavam, mas apoiavam e ainda andavam vestidas de heróis (embora não fizessem nada). Por que isso? O Utilitarismo filosófico nos ajuda a entender um pouco melhor esta prática. Heróis utilitaristas sempre são produtos da sociedade nas quais estão inseridos. Logo, se a sociedade é violenta, corrupta, imoral (não vou entrar no mérito de dizer o que seria imoral) e inflexível os heróis serão, muito provavelmente, assim. O que esse tipo de herói quer? O de sempre... destruir "seu criador". Ou seja, as pessoas e instituições que tornam a sociedade esse lixo que ela é e que, devido as vicissitudes do destino, produziram esse herói. Esse heróis são essencialmente destruidores, muito raramente criam. 

Outra característica marcante nesses heróis é, obviamente, se focarem no fim e não no meio. Isso dá respaldo para agirem de forma violenta se o resultado desta ação for um bem maior. Olhemos nosso herói (quase brasileiro pelas cores de seu uniforme) Kick-Ass. Ele foca um bem maior, deixar as ruas seguras, e o faz através dae espancamentos. E se ele morasse em uma cidade pacata do interior sem ou com pouca ações criminosas? Será que ele iria propor algo e lutar por isso? Não. O impulso dele vem da reprovação das práticas vigentes de uma sociedade na qual ele está inserido.

E aqui entra o segundo ponto da G.N. que foi de grande valor: o nosso descontentamento com as nossas vidas.

Tanto o Kick-Ass quanto o Big Daddy eram pessoas normais com vidas monótonas que queriam mais emoções no seu dia-a-dia. Quantos de nós não gostaríamos de nos divertir, fazer algo útil para a sociedade e não ter uma rotina fixa? Sempre com um novo desafio todo dia. Esse é o resultado da nossa forma de produção, do nosso paradigma atual... o captalismo, vulgo: devorador de sonhos. Quantos abandonamos nossos sonhos para poder ter uma carreira que nos sustente de uma forma digna? Muitas vezes nos levando a infelicidade. Confesso que gostaria de trabalhar no mundo da música, mas não estou infeliz com a carreira que escolhi (de pesquisador na área de educação/geografia e professor).

Bem, recomendo a leitura dessa grande obra, mas não tão grande assim. Para mais detalhes sobre utilitarismo e vigilantismo recomendo a leitura do V de Vingança, Watchmen e Marvel Civil War.

Agora o filme. Muitos elogiaram a adaptação para as telas. Certamente foram os que não leram as G.N.. Me atrevo a dizer que perto de 20% do filme, com muita bondade da minha parte, foram fiéis ao original. O resto foi invenção e uma sucessão de eventos em cronologia invertida. A única mudança interessante, forçando a barra, foi o foco maior na dupla Big Daddy e Hit Girl.

Os finais das personagens foram extremamente contraditórios aos apresentados por Millar. Enfim, recomendo que você veja o filme primeiro para depois ler, caso contrário ficará tão decepcionado quanto eu.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mais e mais!


Finalmente livre!

Vamos ao que interessa. Tentarei postar 2 vezes por semana. Vou alternar alguma resenha de filme (o que será mais comum), livros e cds com algum aforismo ou reclamação social.

Abraços, final de semana eu começo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Copa do Mundo




Aqui vai o post da semana. Lamento em dizer que é um post antigo que eu havia escrito e não postado. Apesar do final de ano bem ocupado tentarei postar algo inédito e decente. Abraços!

Copa do Mundo de futebol. O que nos encanta tanto em um evento esportivo? Eu te digo o que... posso estar exagerando (e certamente estou), mas não instiga algo bélico? Seria o mais próximo que podemos chegar de uma Guerra Mundial nos dias atuais? Vamos nos aprofundar nesta linha de pensamento. 

Olhemos pelo começo de tudo, as eliminatórias. Uma disputa continental para definir as nações mais aptas para ir a um conflito Mundial. Jogos (guerras) locais e com os melhores da sua nação naquele momento... a seleção vai, luta a batalha, volta para casa e assim vai. Indo invadir a nação alheia e voltando para “casa” para defender suas terras. Percebe o discurso nacionalista da pátria de chuteiras? 

Aliás... a questão do patriotismo durante competições nacionais é um tanto forçada. Por que tenho que torcer para seleção brasileira ser campeã? Serei menos patriota se o não fizer (só para esclarecer: não sou patriota)? Para começar, qual a relação em torcer para o Brasil e ser patriota?  Simplesmente nenhuma! Eu pago meus impostos, sou um cidadão (se é que posso dizer) exemplar, prezo pelo respeito, justiça, liberdade e imparcialidade na nossa sociedade. Pense agora o Kaka, mora na Espanha então não paga o imposto básico... o de renda. É cristão da ordem evangélica... e... bem... deixo para outro post a crítica ferrenha aos evangélicos, mas eles vão de encontro as minhas qualidades supracitadas. Ele é patriota só porque joga pelo Brasil? Creio que possa ser num sentido leigo de senso comum, mas, cá entre nós, ele não é. Conheço pessoas que torcem pela Itália e Inglaterra e nem por isso não são patriotas... eu mesmo, apesar de torcer pelos sul-americanos em geral (pela bela escola que temos da qualidade do toque) torço bastante para os eslavos. 

Devaneios a parte, voltemos a questão da Copa em si. Vamos analisar agora a questão da escalação para a Copa. Uma campanha curta de 7 jogos no máximo, porém longa no que tange ao contigente do seu exército. Não existe reposição, uma baixa é uma baixa, estão longe da pátria mãe para pedir reforços, logo, você tem que contar com o melhor que você tem. Numa guerra Mundial, além da qualidade do seu exército, a experiência é importante. Os que nunca lutaram anteriormente tendem a cair cedo, salvo algumas exceções de países emergentes com grandes potenciais. Os vencedores de guerras anteriores sempre voltam e impõem respeito. Dentro de campo a guerra é declarada. Violência e estratégia jogo a jogo, como qualquer boa guerra pode nos provir. Quem entende de bola sabe do que falo, as táticas dos seus generais com as circunstâncias da batalha (do campo) é decisiva pra o desfecho da partida. O gol... o máximo de uma batalha... a derrubada dos portões do castelo adversário é, sem dúvidas, o apogeu do jogo. Bem, é isso... sem mais delongas... vai começar o segundo tempo de Alemanha Vs Argentina e a batalha está quente. Abraços!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Influências


Estava aqui pensando no meu top 10 de bandas. Refletindo depois desde meu último post eu percebi que houve uma mudança. Tiro o Aerosmith e coloco The Black Crowes. Mas não é sobre isso que gostaria da falar. Estou fazendo um exercício de memória... na verdade é um memorial para a faculdade. Durante este memorial tive que resgatar muitas coisas e dentre elas tive que me reconstruir. Ver de onde minhas paixões vieram.

Consequentemente pensei nas bandas que mais gosto e fiquei tentando resgatar quem me apresentou o que. Baseando no meu top 10 verei quem mais me influenciou musicalmente.

10 - The Black Crowes (Rafael)
09 - Skid Row (Eu)
08 - Iron Maiden (Alan)
07 - Testament (Tiago)
06 - Threshold (Tiago)
05 - Everon (Tiago)
04 - Alice In Chains (Alan)
03 - Dream Theater (Eu)
02 - Kreator (Tiago)
01 - Rush (Alan)

Placar final:

Rafael - 1
Eu - 2
Alan - 3
Tiago - 4

Tópico sem sentido e sem conteúdo, mas falei que iria postar qualquer coisa por semana só para não ficar com o blog parado.

domingo, 24 de outubro de 2010

Bem...

Não tive tempo de migrar para outro domínio... então tentarei continuar por aqui. Ando sem tempo de postar, mas pretendo escrever algo eventualmente, nem que seja algum breve comentário

sexta-feira, 25 de junho de 2010

domingo, 23 de maio de 2010

Top 10 - Bandas

Olá, pessoas. Hoje não vou ficar aqui reclamando ou "batendo" nos cristãos ou pessoas religiosas em geral. Vou falar da minha maior paixão. Fiquei pensando no meu Top 10 de bandas e realmente foi um grande exercício mental e, sem contar, uma grande viagem pela nostalgia de 20 anos atrás, quando comecei escutar música.

Levei em consideração três critérios.
*História da banda: A sua carreira como um todo. Seus altos e baixos e a sua produção neste tempo.
*Importância: Isso em relação a minha vida, um critério bem subjetivo.
*Qualidade: Isso se refere a harmonia melódica entre os integrantes, habilidades instrumentais, letras e melodia. Associado a isto estão os estilos que mais me apetecem.

Sendo assim aqui vamos de forma descrescente e, também, colocando o três álbuns que mais gosto de cada um. Aproveite para baixar/comprar e apreciar uma boa música.

10 - Aerosmith
O que falar de um dos dinossauros do Hard Rock? Vários altos e baixos. Grandes hits... mas não necessariamente bons. Atualmente em uma fase bem triste para quem curtiu seus trabalhos na década de 70. Este é o principal motivo que os coloca aqui. Os cinco primeiros cds do Aerosmith são absurdamente bons. Um bom e velho rock and roll com grandes influências de blues. Toda a década de 70 deles valeu por 30 anos de cds bem ruins e vendidos nas décadas seguintes. Aqui entra algo interessante... somente em 1997 que, através do único trabalho deles depois dos anos 70 (Nine Lives) que prestou, foi que eu comecei a buscar as coisas mais antigas. Os anos 80 e começo dos 90 são repletos de clássicos da minha juventude e conhecido (infelizmente cantado) por qualquer pessoa. Não que eu não escute estes hits, até porque eu escuto... mais por uma questão de nostalgia. Mas eu não suporto ver alguém pelo qual eu sinto um profundo desprezo (e não são poucas pessoas) cantarem as piores e mais famosas músicas de uma banda que eu gosto muito e por isso o Aero chega na décima posição no meu Top 10.

1 - Rocks (1976)
2 - Get Your Wings (1974)
3 - Draw The Line (1977)

9 - Skid Row
Não... Skid Row não é uma banda farofa! Confesso que o primeiro cd (Skid Row - 1989) é bem farofão mesmo, mas ainda assim tinha algo neles que os destacavam dessa onda de bandas de Hard farofas da década de 80. Essa confirmação veio com o segundo cd deles, o Slave to the Grind (1991). Um cd digno da galeria do rock! Um Hard Rock maduro e agressivo e, claro, com baladas bem eladoradas e marcantes. A carreira do Skid foi muito meteórica e, apesar de não ter acabado, está em grande baixa. Não vou dizer que a saída do Sebastian Bach (um dos melhores vocais existentes na minha humilde opinião) decretou o final da banda. Eles já lançaram dois cds com outro vocalista e continua razoavelmente bom, mas não com aquele explendor da era Bach. Isso se deve a caída de qualidade/inspiração dos demais integrantes da banda... a carreira solo do Bach também não é lá muito boa, apesar de ser melhor que o atual Skid Row. E, cá entre nós, o Bach é um tanto quanto rockstar... muito problemático. Por terem tido um início de carreira muito bom e ainda estarem buscando a velha forma eles aparecem na nona posição.

1 - Slave To The Grind (1991)
2 - Subhuman Race (1995)
3 - Skid Row (1989)

8 - Iron Maiden
Iron fuckin' Maiden... um dos gigantes do metal. Diferentemente das duas bandas supracitadas, o Maiden está em grande fase. Esse atual flerte com o progressivo deixa o Maiden muito interessante, mas sem perder suas características. Seu início de carreira foi totalmente incrível, com uma série de cds magníficos. Porém, os fãs mais radicais que me perdoem, a saída do Bruce e a entrada do Blaze fez a qualidade do Maiden cair um tanto. Não pelo Blaze em si, que é um grande vocalista, mas o problema é que ele tinha que substituir o Bruce... que, convenhamos, é insubstituível. O Maiden fez boas músicas na era Blaze, sem dúvidas, que ficam muito boas na voz do Bruce. Por este breve período Blaze e pelo Maiden ter aparecido na minha vida em um momento não tão importante e ainda concorrido (várias bandas boas) ele aparece na oitava posição.

1 - A Matter Of Life And Death (2006)
2 - Piece Of Mind (1983)
3 - Brave New World (2000)

7 - Testament
Um dos grandes do Thrash Metal da Bay Area. Um dos meus sub estilos favoritos ao lado do Progressive Metal. Thrash da Bay Area tem a cara do Testament, debochado, irônico e sarcástico. E o melhor de tudo... é um estilo que nunca entrará no gosto do público em geral. É o tipo de música que não interessa em ser comercializada. Testament foi a banda que abriu meus ouvidos para o metal mais pesado e tenho profunda gratidão por isso. O grande problema é a qualidade dos cds de década de 80. O som é muito pastoso e isso não me agrada muito. E, como várias bandas aqui presentes, tiveram seus altos e baixos. Hoje em dia vive uma fase mediana, mas na soma do conjunto é uma grande banda, com um grande vocalista (literalmente) e músicos de altíssimo gabarito. O Alex Skolnick possui uma banda de jazz muito boa e que vale a pena ser escutada, mas é no Testament que ele arrasa.

1 - The Gathering (1999)
2 - The Ritual (1992)
3 - The New Order (1988)

6 - Threshold
Uma banda muito boa mesmo, porém com grandes altos e baixos. Troca de vocalistas que, ao meu ver, influenciaram diretamente na composição das músicas. As letras desta banda testam minha aceitação de temas religiosos. Eu não considero que o Threshold seja uma banda de White Metal, até porque se eu considerasse eles não estariam aqui. Suas temáticas são um tanto quanto espirituais, mas de uma forma bem agradável... quase filosóficas. Mas aqui vale destacar a harmonia entre os músicos, eles conseguem dar um corpo a música de uma forma muito íntegra e isto eu acho único nesta banda. Somado a isto eles também não são do gosto do público em geral, o que eu aprecio muito, e estão começando a ter um prestígio no meio musical do metal, muito bem merecido. Ainda sonho em assistir um show deles. Eles aparecem em sexto por apresentar uma característica que eu acho muito importante em bandas de Progressive Metal... eles possuem identidade. Bandas que tocam Progressive precisam ter uma identidade, de você pegar uma música no meio e falar "É Threshold". Muitas bandas deste sub estilo do metal apenas masturbam o instrumento e nada mais. 

1 - Hypothetical (2001)
2 - Dead Reckoning (2007)
3 - Critical Mass (2002)

5 - Everon
Imaginem uma banda com grande capacidade técnica, com as letras mais magníficas que existem em relação ao amor e suas externalidades e temas introspectivos, com cds com a qualidade de gravação impecável e com um vocalista com a voz de cantor da Disney. Este é o Everon, que juntamente com o Threshold, apareceu em uma fase da minha vida muito boa. Eles também possuem uma identidade única e infelizmente eles não possuem grande prestígio no mundo do Progressive Metal. Diferentemente de outras bandas aqui eles não tiveram altos e baixos, mas sim um crescente desde o primeiro cd. Isso é algo que, para um fã, é maravilhoso e cria sempre grandes espectativas em relação ao próximo cd. Eles aparecem na quinta posição neste Top 10 por estes motivos e, claro, por não serem apreciados pelo público em geral.

1 - Fantasma (2000)
2 - Flesh (2004)
3 - North (2008)

4 - Alice In Chains
Alice in Chains... uma senhora banda. Eu sei que muitos possuem preconceitos com as bandas do movimento grunge, eu também não as aprecio tanto assim. Pearl Jam e Nirvana, pra mim, gozam de uma fama um tanto quanto injusta. As duas bandas mais significativas para mim dentro deste movimento são o Soundgarden e o Alice in Chains. Por que? Porque eles realmente incorporavam na melodia o que era dito nas letras, aquela agressividade com a melancolia. Aquele niilismo do Nirvana não é nem de longe compatível com as letras e o Hard do Peral Jam... bem... não é ruim, mas de grunge não vejo nada... eles só deram a sorte/azar de serem de Seattle e começarem sua carreira ao mesmo tempo que o grunge explodiu.
Voltando ao AIC. Quando eu escutei pela primeira vez eu falei exatamente "Caralho, que porra é essa?" Um peso muito grande, eu realmente achei que tivesse colocado o cd de alguma banda de heavy por acidente para tocar. O AIC também não teve altos e baixos, mas eles alternavam cds bem pesados com cds mais lights e deixava bem claro sua versatilidade, inclusive pelo o acústico. A voz do Layne Staley... uma das vozes mais memoráveis da música... carregava tanto ódio e pesar que me arrepia até hoje. Lembro, em uma bela manhã, quando acordei e coloquei no canal de notícias e a reportagem era a seguinte: "Encontrado corpo em decomposição de integrante do Alice in Chains"... foi a morte no cenário musical que mais me abalou... mesmo perdendo o Dio recentemente. Eu achei que era o final da banda, mas como o Jerry Cantrell já vinha assumindo o vocal da banda gradualmente (o Grind era cantando praticamente 50% por ele) todos ficamos torcendo para que a banda continuasse apenas com os outros trê integrantes. Jerry lançou dois cds solos muito bons, mas ainda longe de serem um do AIC. E, finalmente, com a entrada do Willian DuVall que diga-se de passagem caiu como uma luva na banda, o AIC voltou a lançar cd... e que cd. Fico muito feliz com a volta da banda com mais de 10 anos sem lançar nada.

1 - Dirt (1992)
2 - Facelift (1990)
3 - Jar Of Flies (1994)

3 - Dream Theater
Ame-o ou deixe-o. Acho que isso resume bastante o DT. Como toda banda de Progressive aqui eles possuem uma GRANDE identidade. Não tem como você chegar no meio de uma música deles e não pensar "isso é DT". Uma banda com história constante, apesar de diversas trocas de integrantes. Porém essas trocas não fizeram cair a qualidade da banda, mas sempre mudava o estilo da banda tocar e compor e isto dá uma cara totalmente nova a cada cd da banda. Eu, pessoalmente, me identificava mais com as músicas da era do Kevin Moore, sempre achei que tinha mais atmosfera e com a saída dele o Myung praticamente parou de compor, o que é uma pena. Mas com Jordan a banda ganhou um ar mais técnico, que me agrada bastante. As letras são sempre muito intrspectivas e muito bem elaboradas. Confesso que não curto muito as do Portnoy sobre o alcolismo, mas sempre possuem melodia marcantes. Os projetos paralelos de todos os integrantes são muito interessantes, o Liquid Tension Experiment se destaca, e vale a pena, para quem gosta da banda, serem confiridos. Em plena atividade acelerada sempre tem algo novo deles saíndo e vários bônus. Por serem muito técnicos, harmoniosos, terem uma carreira sólida e tocarem Progressive Metal eles aportam na terceira posição.

1 - Awake (1994)
2 - Images And Words (1992)
3 - Train Of Thought (2003)

2 - Kreator
Imagine tudo aquilo no que você acredita e advoga transformado em música e com a roupagem que você sempre idealizou. Isto é o que o Kreator é para mim. Um Thrash Metal Germânico, altamente agressivo, cheio de ódio, anarquista beirando o niilismo, ateu e ainda assim utópico. As letras do Mille são profundas inspirações para mim. Eles tiveram seus altos e baixos no que tange a parte melódica... a década de 90 foi bem "estranha" para o Kreator e os anos 80, apesar de ter sido bem agressivo e com grandes clássicos, havia o problema já mencionado no Testament do som pastoso. Mas o começo da década de 2000 o Kreator ressurgiu das cinzas e já lançou três cds que são o supra-sumo do Thrash Metal. Bem, sem mais o que falar desta banda que beira a perfeição. Longe, muito longe mesmo, de ser apreciada pelo público em geral e advogando por tudo que eu acredito. Aliás, se eu fundasse uma religão as músicas do Kreator seriam os hinos. Para quem assistiu o show nota-se que existe uma roupagem de culto e não de descontração... quase uma doutrinação.

1 - Violent Revolution (2003)
2 - Enemy Of God (2005)
3 - Outcast (1997)

1 - Rush
Nem sei por onde começar... Rush. Uma banda com uma carreira longa e constante, uma banda que nunca lançou um cd ruim, com um nível técnico do mais alto gabarito, uma harmonia fora da realidade e letras culturalmente diversificadas e profundas. O Rush apresentou várias fases bem distintas e todas muito boas. Claro que alguns fãs, assim como eu, preferem determinadas fases, mas isso não faz das outras fases ruins. Em todas as fases da minha vida o Rush se fez presente. É a única banda constante nos meus piores e melhores momentos. Siceramente não quero falar muito deles... como todo fã eu os quero só pra mim e por favor, não gostem do Rush.

1 - Permanent Waves (1980)
2 - 2112 (1976)
3 - Grace Under Pressure (1984)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Racismo?!



Começo este post polêmico dizendo que NÃO sou racista e que, considerando meus avós, sou 25% negro de origem angolana, 12.5% indígena da Amazônia e 62,5% caucasiano (12.5% espanhol e 50% português).

Um dos principais motivos para escrever sobre isso é o crescente contato com que venho tendo com as políticas de afirmação racial (não sei se este é o nome correto). Certos argumentos me causam grande incômodo, como o que eu acabei de ver dentro do ônibus interno da UFRJ. Uma tira de arte sequencial mostrando um branco subindo em um preto para alcançar um lugar mais alto e depois não ajudando o preto a chegar lá também. Aliás, eu digo preto para me referir às pessoas de pele escura por um simples motivo... elas se referem a mim como branco. Ambos são cores. Nunca fui chamado de caucasiano e, para falar a verdade, nem gostaria. Isso passa uma ideia de raça, uma distinção de pessoas que é tão desnecessária. Realmente não entendo o problema de se referir a uma pessoa pela cor da sua pele. Claro que sempre respeitando esta pessoa e sem ter nenhuma conotação pejorativa associada à palavra.

 
Primeiramente gostaria de desmitificar os principais argumentos contra a política de afirmação racial. O nível da universidade não cai. Como demonstrado no relatório da UERJ sobre os alunos que entraram por cota eles ficam nivelados a partir, em média, do terceiro período. Outro mito, não se cria uma animosidade entre brancos e pretos na universidade. Não se teve problemas enquanto a isto até agora. Esta animosidade, se existe, é criada fora da universidade pelos alunos brancos que não entraram e que tiveram nota maior que os dos concorrentes pretos.

 
Já o terceiro mito nem é tão mito assim. Realmente as notas dos alunos cotistas são muito mais baixas que as dos não cotistas. Isso fere o princípio da igualdade que tanto defendo. Bem, vamos trabalhar isso um pouco mais. Eu concordo totalmente que os pretos deste país não possuem nem de perto as mesmas oportunidades que os brancos. Deveriam existir políticas para equilibrar esta balança? Sim! Na universidade? Em termos! Creio que as reformas deveriam ocorrer na base para, aí sim, se mudar toda a estrutura educacional. Por que não vemos essas políticas de afirmação exigindo cotas para escolas de ensino fundamental e médio federais (pode até existir e eu não estar sabendo)? A meu ver isso é algo totalmente paliativo e cômodo para ambas as partes. Para os pretos e principalmente para o governo. Segundo este raciocínio por que não existe movimento exigindo uma cota para senadores pretos? As chances de um senador preto ser eleito são bem menores que de um preto entrar para uma universidade pública pelos mesmos motivos. Aliás, segundo este raciocínio, deveria existir cota para tudo e todos. Pessoas feias geralmente não são contratadas para serem vendedores (e esse é um dos motivos pelo qual só compro roupa em loja de departamento) e ficam apenas no estoque escondidas. Elas não deveriam reivindicar a sua parcela contra um sistema que preza pela beleza física? Sistema que existe atualmente, diferentemente da escravidão. Eu não acho que eu deva pagar por um erro cometido por outras pessoas antes de meu avô ter nascido. Muito menos acho que os pretos devam pagar por este mesmo erro e apoio qualquer política de afirmação racial que proponha reformas de base. Esta política de cotas é tão paliativa que ninguém nunca discute quando as cotas devem acabar.

 
Vejam bem os problemas de existir cota. Qual é o propósito da cota racial? Dar condições para alunos pretos de terem acesso a um ensino superior de qualidade no qual eles não teriam condições de conseguir competindo com os brancos que estudaram em boas escolas. Se eles estudaram em boas escolas foi porque alguém pagou por elas. Logo, o propósito da cota é: dar condições para alunos cuja os pais, por serem pretos, não tiveram condições de pagar por uma boa educação para seus filhos, enquanto o pai do filho branco tinha dinheiro para pagar. Aqui chegamos a dois grandes problemas.

 
Primeiro. E os filhos de pretos que tiveram pais com condições de pagar por bons estudos? Naturalmente não são eles que vão ficar com essas vagas de cota deixando ainda menos oportunidades para os pretos pobres de tentarem o resto das vagas num funil bem menor? Segundo. E os filhos de pretos com brancos que nasceram brancos? Veja o meu caso de forma hipotética (apesar de meu pai ter tido condições de pagar um bom estudo), meu pai é preto, minha mãe é branca e eu nasci branco. Quem provém à renda de casa é meu pai. Logo eu tive condições para estudar iguais as de um filho preto. Não me parece justo. Eu não tive como pedir cota na UERJ por ser branco. Agora pensemos isto em um contexto Brasil onde existem inúmeros filhos de pretos com brancos. Quantos filhos brancos de pais pretos que não possuem condições de pagar por bons estudos não terão esta oportunidade de entrar por cota e, pior, terão que passar por um vestibular com a concorrência bem maior?

 
Voltando ao princípio da igualdade. Se eu ficar de fora da lista dos classificados com uma nota bem maior que um cotista e ele entrar por ser preto... eu fico pensando... isso não é racismo? Ele é melhor que eu por ser negro e eu caucasiano? Ou ele é inferior que eu e por isso merece a vaga por pena? Isso não cria certo desconforto? A questão do racismo no Brasil é muito complicada justamente por ninguém tratar este tema abertamente e o racismo se aproveita disto e fica muito menos evidente para a sociedade.

 
Outros exemplos que causam desconforto. Acho que deveríamos ter o dia do orgulho caucasiano ou acabar com o dia do orgulho negro. Se bem que acho que ter orgulho por algo que eu não conquistei é muito deprimente. Um branco usando uma camisa 100% caucasiano. Por que isto causa desconforto? Temos que levar este debate sobre o racismo para as esferas públicas e não tratar como um tabu.

 
Sabe o que mais me surpreende sobre esta política de afirmação racial? Ninguém vai bater na porta do Vaticano e reivindicar uma indenização pela Igreja Católica ter promovido à escravidão. Lembram? "O negro não tem alma e por isso pode ser escravizado". A meu ver a maior culpada pela situação dos pretos nas Américas é a Igreja Católica. Pior, além de não exigirem uma compensação pela sua condição atual a maioria dos pretos que eu conheço é católica! Apesar do fato da igreja ser altamente patriarcal, machista e racista. Sabe aquele portal logo após a entrada da igreja, que hoje em dia, sempre está aberta e você fica se perguntando para que isso serve? Servia, logo após a abolição da escravidão, para evitar que os pretos, que não podiam entrar na igreja, assistissem as missas... bastava fechar este portal, assim os brancos podiam entrar e sentar enquanto os pretos ficavam da porta olhando para um portal fechado, mais um belo exemplo da moral cristã.

 
Enfim, devemos ter medidas paliativas sim, mas de forma de acesso mais abrangentes. Como cota socioeconômica. Criação de pré-vestibulares de qualidade públicos para que os pretos e brancos pobres possam concorrer em termos de igualdade. E, sempre, lutar por reformas de base para nunca mais termos que usar a palavra cota. Palavra esta que só remete a situações de não igualdade.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Misantropia


Olá, gente.
Hoje venho aqui falar de algo que sou acometido desde guri, a misantropia. Vários motivos me levaram a querer falar sobre isso, mas o principal foi este enorme feriadão carioca e a minha total falta de programação que envolva atividades sociais.
Fico pensando nas causas que levam alguém a ser um misantropo. É uma pré-disposição genética? É psicológico causado por traumas? Medos? Tudo? Nada? Enfim... uma gama enormes de possibilidades e como não sou do ramo das ciências da saúde não vou abordar isto. Pretendo me focar mais nos benefícios e nos contras, pois, como já disse, sou um misantropo e acho que ser um ajudou bastante na minha formação.
Antes gostaria de definir o que é ser um misantropo. A palavra advem da palavra grega “misánthropos”, que significa mis (miséo),odeio + ánthropos, homem. Olhando nosso amigo Wikipedia encontramos algo que acho válido transcrever.
 “Os misantropos expressam uma antipatia geral para com a humanidade e a sociedade, mas geralmente têm relações normais com indivíduos específicos (familiares, amigos, companheiros, por exemplo). A misantropia pode ser motivada por sentimentos de isolamento ou alienação social, ou simplesmente desprezo pelas características prevalecentes da humanidade/sociedade.”
Como vocês já devem ter notado eu realmente tenho um desprezo muito grande pelos valores da sociedade em geral e encorporei nas minhas atitudes e aparência (uma tentativa de) ser um Übermensch. Eu olhei o vazio niilista da falta de razão para existência e busquei meus ideiais.
Citando George Carlin: “I'm an outsider by choice, but not truly. It's the unpleasantness of the system that keeps me out. I'd rather be in, in a good system. That's where my discontent comes from: being forced to choose to stay outside.” A misantropia parecia ser um caminho natural.
Eu lembro de ter saído uma vez de para uma boate. Sabe quando você olha para as pessoas a sua volta na fila e você pensa: “O que eu estou fazendo aqui?”.
Pessoas vestidas todas praticamente iguais. Pareciam que eram fabricadas em série. Suas práticas eram as melhores e se resumiam a praticamente duas: beber e beijar. A música sem qualidade alguma, apenas para fins de rebolar, demostrando assim seu grande caráter. O ambiente agressivo, escuro, com luzes fortes brilhando esporadicamente. Totalmente contra a formação biológica de primatas diurnos.
Enfim, saí de lá ao amanhecer. Acabou com meu relógio biológico e com o resto que esperança que eu tinha para com a humanidade. Fiquei com aquela sensação de que poderia estar em casa crescendo intelectualmente com um bom livro ou filme.
Não me entendam mal. Eu entendo esses rituais modernos. Precisamos deles. Nosso ID precisa ser liberado de tempos em tempos. Beijar, rebolar e transar apenas faz parte deste processo. Admiro quem os assume, mas quem assume? A hipocrisia cristã não permite.
Esse tipo de vida não é pra mim (libero meu ID de outras formas). Eu acho o misantropo a evolução do ser humano. Exagerado? Talvez. Veja bem, eu disse a evolução do ser humano e não superior ao ser humano, apenas diferente.
Uma das grandes vantagens de ser um misantropo era ter tempo para me dedicar a 3 grandes paixões. A música, leitura e cinema.
Misantropos não encaram a música como simples forma de entretenimento. É a constituição básica do nosso ser. Creio que é nosso primeiro contato (digo por volta dos 11, 12 anos) com temas mais críticos e tabus da sociedade. Ah sim, a maioria dos misantropos que conheço, grande maioria, apreciam os mesmos estilos musicais que eu (ver no post abaixo).
Leitura. Uma vez dentro do mundo fantástico do saber, introduzido pela música, a leitura é um caminho natural. Aí vai depender do gosto de cada um. Eu aprecio muito história, filosofia e psicologia nas horas vagas, porém sempre lendo uma boa literatura distópica e novelas gráficas de qualidade.
Cinema. A construção mais complexa que podemos fazer no nosso intelecto. Tudo está lá. Roteiro, música, fotografia, etc. Todas as formas de arte se encontram para dar vida a incríveis (dis)utopias.
Televisão de qualidade. Nada como ver Discovery Channel, National Geographic Channel, History Channel, HBO e derivados. Depender da televisão aberta é realmente muito triste. Temos que aguentar a doutrinação religiosa da Xuxa e de outros tantos com o “cara lá de cima”. Por que ninguém agradece ao cara lá de baixo? Aliás, para Xuxa fazer sucesso e estar até hoje em dia na tv é porque o cara lá de baixo realmente está no comando.
Dinheiro. Uma das enormes vantagens que permetiam os misantropos se desenvolverem é ter dinheiro. Não por sermos ricos, mas por não gastarmos em mais nada. Nunca saímos! Sempre temos dinheiro para um livro ou para um cd.
Os misantropos de hoje em dia ainda se benificiam da internet! Enormes conteúdos gratuitos. Agora o dinheiro rende muito mais e ainda podemos investir em tecnologia (Notebooks, PCs potentes, câmeras digitais porfissionais, etc) que nos permite ter mais acesso a mais conteúdos que nos interessam.
Coloque por baixo que cada vez que se sai no final de semana gaste-se 50 reais. Duas saídas por semana, 100 reias. Quatro semanas por mês, 400 reais. Você poderia até comprar um carro. Isso numa estimativa razoável. Tem gente que gasta 400 numa noite em bebida.
Claro, os contras. Somos introvertidos, introspectivos, tímidos, com poucas capacidades sociais (eu sou professor, então me excluo desta última) e somos malvistos pela sociedade, a “boa e velha” coerção social. Pensando bem, até que gostamos de ver que nossos valores não são apreciados pela a maioria no qual sentimos desprezo.
Bem, acho que é isso. Até o próximo post. Aliás, ter blog de aforismos é muito misantropo.
Como eu gostei de deixar músicas a respeito do tema aqui vai mais uma.

Kreator - Absolute Misanthropy

You don't know how much I hate you
And always will
I'll never crawl before your thrones
You don't know the day will come soon
When we will kill
The final holocaust for your dark hearts

Feels like I'm on poisoned adrenaline
Aggro-toxic amphetamine
This one goes out to the ones I hate
Poisoned adrenaline
Socio terror on endorphines

Come join my philosophy
- Absolute misanthrophy!

Feels like I'm on poisoned adrenaline
Aggro-toxic amphetamine
This one goes out to the ones I hate
Poisoned adrenaline
Socio terror on endorphines

Come join my philosophy
- Absolute misanthrophy!

Pain after pain
Sin after sin
You'll be the ones that will suffer
The soul always burns as
The body dacays
All that I'm able to feel

Absolute misanthrophy
Absolute misanthrophy
Absolute misanthrophy
I can't wait for you to die