sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Copa do Mundo




Aqui vai o post da semana. Lamento em dizer que é um post antigo que eu havia escrito e não postado. Apesar do final de ano bem ocupado tentarei postar algo inédito e decente. Abraços!

Copa do Mundo de futebol. O que nos encanta tanto em um evento esportivo? Eu te digo o que... posso estar exagerando (e certamente estou), mas não instiga algo bélico? Seria o mais próximo que podemos chegar de uma Guerra Mundial nos dias atuais? Vamos nos aprofundar nesta linha de pensamento. 

Olhemos pelo começo de tudo, as eliminatórias. Uma disputa continental para definir as nações mais aptas para ir a um conflito Mundial. Jogos (guerras) locais e com os melhores da sua nação naquele momento... a seleção vai, luta a batalha, volta para casa e assim vai. Indo invadir a nação alheia e voltando para “casa” para defender suas terras. Percebe o discurso nacionalista da pátria de chuteiras? 

Aliás... a questão do patriotismo durante competições nacionais é um tanto forçada. Por que tenho que torcer para seleção brasileira ser campeã? Serei menos patriota se o não fizer (só para esclarecer: não sou patriota)? Para começar, qual a relação em torcer para o Brasil e ser patriota?  Simplesmente nenhuma! Eu pago meus impostos, sou um cidadão (se é que posso dizer) exemplar, prezo pelo respeito, justiça, liberdade e imparcialidade na nossa sociedade. Pense agora o Kaka, mora na Espanha então não paga o imposto básico... o de renda. É cristão da ordem evangélica... e... bem... deixo para outro post a crítica ferrenha aos evangélicos, mas eles vão de encontro as minhas qualidades supracitadas. Ele é patriota só porque joga pelo Brasil? Creio que possa ser num sentido leigo de senso comum, mas, cá entre nós, ele não é. Conheço pessoas que torcem pela Itália e Inglaterra e nem por isso não são patriotas... eu mesmo, apesar de torcer pelos sul-americanos em geral (pela bela escola que temos da qualidade do toque) torço bastante para os eslavos. 

Devaneios a parte, voltemos a questão da Copa em si. Vamos analisar agora a questão da escalação para a Copa. Uma campanha curta de 7 jogos no máximo, porém longa no que tange ao contigente do seu exército. Não existe reposição, uma baixa é uma baixa, estão longe da pátria mãe para pedir reforços, logo, você tem que contar com o melhor que você tem. Numa guerra Mundial, além da qualidade do seu exército, a experiência é importante. Os que nunca lutaram anteriormente tendem a cair cedo, salvo algumas exceções de países emergentes com grandes potenciais. Os vencedores de guerras anteriores sempre voltam e impõem respeito. Dentro de campo a guerra é declarada. Violência e estratégia jogo a jogo, como qualquer boa guerra pode nos provir. Quem entende de bola sabe do que falo, as táticas dos seus generais com as circunstâncias da batalha (do campo) é decisiva pra o desfecho da partida. O gol... o máximo de uma batalha... a derrubada dos portões do castelo adversário é, sem dúvidas, o apogeu do jogo. Bem, é isso... sem mais delongas... vai começar o segundo tempo de Alemanha Vs Argentina e a batalha está quente. Abraços!